Contas, contas e Contas.

Descubro-me total inexperiente
Nas palavras que pensei entender
Tão iludida, pobre pessoa eu
Que descobriu que precisa crescer.

Mas é assim exatamente
O conhecimento absoluto está distante
Embora eu admita ser difícil
Simplesmente aceitar que sou ignorante.

Uma coisa chamada orgulho
Que toma conta de minha consciência
Somada com essa mania de perfeição
Me faz padecer se não conseguir excelência.

Equações que resultam em minha cabeça
Versos jogados levemente como um véu
Descubro agora o quão distante
Estou eu de alcançar o grande céu.

Despeço-me, portanto, destes meus versos jogados
Humildes e pobres versos nunca cantados
Sobre meus objetivos também nunca alcançados.