Por conta do que falta a fazer nesse capítulo, resolvi postar um monólogo em forma de Spoiler dele. Não vai revelar grandes coisas, afinal, quero que vocês vejam tudo na hora que eu postar.
Segue o post...
O que era alvo, torna-se negro, mancha-se do vermelho sangue... E assim permanece. Para sempre marcado, imutável, a escolha de seguir esse caminho é irrevogável. Mas a humanidade continua presente, por mais que não lhe pareça verdade. É dessa humanidade que não se pode esquecer. É dessa humanidade que você não irá se desfazer.
Olhos marcados pela culpa, pelo conflito e pela dor da perda, o semblante antes pacífico tornou-se alerta. Mas o entendimento emergia do fundo da consciência, dando a possibilidade de devolver aos orbes de sol nublado o clima ensolarado e vivaz que tanto dói perder de vista.
O medo é um sentimento estável, mas descartável. Por mais difícil que seja, uma hora ele se vai. Se assim for a vontade de quem sofre.
O azul se compadece do dourado, e assim as coisas poderiam mudar. Mas isso não depende só do céu, ou do sol; depende dos dois juntos. Depende da sinceridade e da compreensão do azul, assim como depende da ressureição daquela antiga determinação do dourado.
E era isso que eles tentariam entender, era isso que um tentaria mostrar ao outro. Era assim que eles tentariam voltar no tempo enquanto permaneciam no presente.
Capítulo 11 - A Compreensão de Ambos.