Four Seasons

A intenção não é fazer de tudo um texto bonito, e sim, refletir sobre esses sonhos incertos.

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Por quê? Eu não sei.

"E então, se essa felicidade for mesmo uma ilusão, uma utopia? Não importa. Sou confiante - pelo menos nesse momento estou confiante da minha capacidade de transmutar uma real felicidade.
Afinal, ninguém precisa pagar nada para ser feliz!
Apenas se exclui a verdade universal, para toda felicidade, existe a tristeza. Pois se uma não existisse, a outra não existiria. 
Todavia, para toda tempestade terá um sol futuramente. O mesmo se diz à tormenta macambúzia; logo, será substituída melancolia por sorriso.
Afinal, paz e sensações boas são coisas de dentro das pessoas. Busque seu sorriso.

Nesses 7 dias que nos restam."
(meu diário he por Alice, 26/06/2010)

Impressionante é ver o quanto eu sou confiante antes de levar um "tapa na cara". 

Como se tudo aquilo, no fim, teria realmente uma ligação estranha. Telepática, sobrenatural. Algo que impedia que eu alcançasse meu tão sem sentido objetivo. Mas era um objetivo cujo resultado me deixaria com um sorriso triunfante estampado na face. Eu consegui cumprir esse objetivo, no fim. Pois nunca desisti de tentar. Porém...

... Já era tarde.

E por isso, ter esse objetivo alcançado não foi um triunfo e sim um desastre. Pois era como uma ligação forte que repentinamente tornara-se frágil. Pois tinha sido tão fácil de realizar tal tarefa, que não parecia ter passado tanto trabalho para realizá-la anteriormente. E nunca ter conseguido.

Ainda assim, tal resultado não é nada se comparado ao buraco formado em meu peito. Estou desacostumada. Com essas coisas. As pessoas em geral estão desacostumadas com essas coisas vindas de mim. Porque ainda que eu mude, não são fatores acentuados que mudam em minha personalidade - e, ao mesmo tempo são. Afinal, Alice já virou sinônimo de contradição personal.

A diferença é a pouca capacidade das pessoas de entenderem realmente o que se passa pela cabeça de tal criatura. Porque o modo que ela age, é extremamente simples de se entender. Não entende, quem não quer. E essa pequena rejeição ou má interpretação serve como lenha em uma fogueira já muito alimentada.

Ainda há aqueles que entendem. Aqueles que não se importam com os verdadeiros motivos. Aqueles que sabem o que se passa.
Aqueles meus amigos.

Eles são os únicos que sempre são os mesmos.